BIOGRAFIA


            Séria e prática. São os adjetivos que Natalia usa para se definir. Com 27 anos, a analista criminal tem no currículo
experiências bem distintas. Por seis anos, se dedicou ao serviço militar e fez parte da Marinha dos Estados Unidos. Antes de entrar no bbb, dividia o tempo entre o trabalho, em um escritório de advocacia, e a prática de triatlo como atleta amadora. 



            Nascida na cidade mineira de Coronel Fabriciano, Natalia se mudou para os EUA quando tinha 13 anos. “Eu moro há 14 anos nos EUA. Sai do Brasil quando meus pais se separaram e minha mãe foi para lá”. Apesar da mudança, a analista garante que não tem grandes dificuldades de adaptação. 



            Durante o “exílio”, Natalia se dedicou à sua paixão pelos esportes. “Eu já fazia natação no Brasil, e lá o esporte me ajudou na adaptação ao novo país”, explica. Por conta da dedicação e desempenho em atividades esportivas, a mineira ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade norte-americana. “Eu me machuquei e tive que sair da bolsa. Foi quando eu entrei na Marinha.” 



           A entrada para o serviço militar foi a chance que Natalia viu para seguir uma nova carreira. “Sempre quis entrar para o FBI e para a CIA. A Marinha seria uma porta de entrada”, conta. A mineira afirma que os anos como marinheira lhe deram um bom condicionamento psicológico. “O meu treinamento era muito mais mental do que físico. A forma física veio através do esporte. Na marinha, eu tive um treinamento para poder suportar uma guerra que é um confinamento”, detalha. 



          E para quem acha que na Natalia é pura disciplina, ela diz que é uma pessoa desorganizada. “Eu não gosto de desorganização dos outros, mas sou desorganizada e acho que isso pode me atrapalhar”, diz Natália, que se considera ainda bem humorada.